#Política: Os presidenciáveis estão de olho na comunidade LGBT

A pauta dos principais candidatos ao cargo de Presidente da República atualmente é a questão da união civil gay.




Dilma roussef candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) disse esta semana no programa Roda Viva que é favorável à união civil entre pessoas do mesmo sexo. 
"Sou a favor da união civil [gay]. Acho que a questão do casamento é religiosa. Eu, como indivíduo, jamais me posicionaria sobre o que uma religião deve ou não fazer. Temos que respeitar", disse a candidata. Alem da união civil, Dilma disse também que os casais gays devem ter direito à herança.


O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, também defendeu a união entre pessoas do mesmo sexo em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, exibido no dia 21, às 22h.

Para Serra, apoiar a união gay não significa dizer que ele seja a favor do casamento, pois essa é uma "questão religiosa". Em relação à adoção por casais homossexuais, o candidato disse concordar com a questão, desde que ela preencha "os requisitos que há para qualquer um que vai adotar". "Isso vale para qualquer tipo de casal, qualquer tipo de pessoa. Não vejo por que não aprovar. Acho que há tanto problema grave relacionado a crianças pobres no Brasil que [a adoção] pode ser uma salvação", falou Serra.

No programa, o ex-governador de São Paulo também afirmou ser contra a descriminalização das drogas e disse que nunca fumou maconha. Outro assunto abordado na entrevista foi a questão do alistamento de homossexuais nas Forças Armadas. "Não vejo problema nenhum", admitiu.

 


Eles realmente estão engajados nesta luta do grupo ou apenas almejam os votos da comunidade LGBT? 
Os candidatos perceberam que somos um número expressivos de eleitores e que nosso voto pode representar a diferença entre o empate e a eleição. A última Parada Gay de São Paulo que  recebeu mais de 3 milhões de pessoas, mostrou que podemos fazer a diferença nesta eleição, portanto dizer que é favorável aos homossexuais e apoiar a luta pela igualdade de direitos se tornou a principal estratégia adotada pelos presidenciáveis.


Vale ressaltar que a Parada Gay deste ano não contou com a presença dos principais pré-candidatos à Presidência da República: Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV). A primeira ficou em Brasília descansando. Marina já havia dito que não iria ao evento, e Serra não justificou a ausência.



Dos pré-candidatos à próxima eleição, apenas Marta Suplicy (PT), que vai disputar uma vaga no Senado, prestigiou o evento, com faz todos os anos. A ex-prefeita foi no trio da drag queen Salete Campari, pré-candidata a deputada estadual pelo PT. Marta recebeu a faixa de madrinha da Parada Gay e no pouco tempo que ficou no carro, disse que o evento alcançou a importância que tem hoje porque "muita gente deu a cara para bater".


A ausência dos presidenciáveis não comprometeu o tom do evento. Por toda a avenida, bandeiras, cartazes - alguns protestando contra a postura de políticos evangélicos na Câmara Federal - gravatas e pulseiras levavam as cores do arco-íris e mensagens políticas, como voto consciente contra a homofobia, mensagem que foi repetida diversas vezes nos carros que desfilaram pela avenida.
"Não pensem em candidatos que só prometem. Temos que votar em quem defende nossos direitos e os direitos humanos como um todo", disse Alexandre Santos, presidente da APOGLBT (Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo).
Para ele, a exigência mais urgente da comunidade LGBT é a criminalização da homofobia em todo o país. "Vocês viram o número de pessoas mortas no ano passado. Não podemos mais ter isso", afirmou.
Segundo a assessoria da Parada, a contagem de público será divulgada apenas nesta segunda-feira, mas a expectativa é de que o público deste ano alcance 3,2 milhões de pessoas.




Nessas eleições pense bem em quem você irá votar, temos a oportunidade de escolher alguém que realmente luta pelos direitos dos homosseuxuais. Portanto pesquise, busque, analise as propostas antes de tomar a sua decisão.
Lembre-se: Vote Contra a Homofobia.


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