Resenha de You and I

Achei esta resenha no Orkut, está bem elaborada. Confiram:

Clipe Yoü and I - Lady Gaga

Enfim, saímos do luto. A querida Gaga está de volta, embora eu queira iniciar a resenha com um pedido acalourado: Please Gaga, volte a ficar solteira!


Posso fazer outra súplica? Posso né, então lá vai: Gaga, fire Boomack! Essa merda de coreógrafa, maquiadora, cantora, diretora, atriz, vadia, tá estragando tudo!

Primeiramente, vou começar pelo começao explicando meus pedidos. Vamos retomar a Gaga, na era The Fame, explicando que não namorava porque tinha medo que sua criatividade fosse roubada pela vagina. E é exatamente isso que está acontecendo. Antes de me apedrejar, calma. Gaga continua acima da maior parte do mainstream, entretanto, não há como negar um decréscimo em suas qualidades primeiras: os videoclipes.

Depois de criada a santíssima trindade (Paparazzi, Bad Romance e Telephone), Gaga nos entregou trabalhos menos enxutos, como Alejandro e Born this Way, que são megalomaníacos ao cubo. Apesar de que, ambos, são grandes obras primas de sua videografia. Paralelamente a eles, e não menos coincidente, Gaga se enamora.

Nasce Judas, um sopro de tranquilidade aos fãs que estavam tensos com o excesso de escuridão dos clipes da diva. Entretanto, temos apenas uma grande cena em Judas que nos coloca em xeque: a da água derrubando Gaga. Fora isso, tudo muito morno. Como eu disse na minha resenha de Judas, trata-se do primeiro clipe que segue a história da música, ou que pelo menos está dentro do contexto da letra. Sinais de esvaziamento criativo vaginal.

The Edge of Glory é, portanto, a prova máxima de que Gaga está menstruando ideias, e que um vácuo delas toma forma em seu cérebro. Não quero entrar nos méritos desse clipe, senão me bate uma depressão. Chegamos então ao Yoü and I.

As boas ideias, assim como encontramos em Judas, existem sim. Estão lá, espalhadas ao longo do clipe. Mas e sua execução, heim? Maria Madalena sendo apedrejada, me gusta. Mas a cena ficou fraca. Uma sereia no clipe, me gusta, mas na banheira? Uma Gagastein, me gusta, mas presa a uma cadeira... não sei, acho que caberia mais espaço alí para Gaga interpretar a personagem.

As ideias estavam todas lá, muito boas, mas a execução... ficou a desejar. Culpa de quem? Dona Lauriânus, a mega empreendedora que faz tudo, até xingar muito no twitter. Até quando teremos uma amiga dirigindo seus clipes, Gaga? Até quando?




O clipe tem o tom de cores escuras, como em Judas. Embora a direção de arte esteja impecável, resultado do esmero dos profissionais envolvidos, o mesmo não ocorre na direção do clipe. Como dito, o tom colorido escurecido incomoda. Há certas cenas que parecem que foram gravadas com câmera de menor qualidade. O destaque para a Gaga morena foi trivial, o mesmo vale para a Bionic Gaga. Poderiam ter explorado mais.

Cortes rápidos, que não combinam com a batida da música, um sobe e desce da câmera que machuca o olho. Vejam em 3’15, a subida e a queda abrupta da câmera. O que foi isso? A Boomback tropeçando na próprio incompetência?

Ideias boas, em uma edição violenta, frenética, em uma direção vexaminosa que, no final das contas, não é suficiente para ofuscar o grande trabalho da Gaga neste clipe. E por isso todas comemoram









O clipe começa com Gaga em sua caminhada, encontrando obstáculos. O sorveteiro macabro traz uma boneca, fazendo Gaga cair-se ao chão. Em recente entrevista, para a MTV First, Gaga revela que é sobre encontrar-se com os medos do passado, mas encontrar forças em você para continuar andando. Por isso é a cyber Gaga, como metade humana, com seus medos e aflições, e a outra metade mecânica, com movimentos certos e inabaláveis rumo ao futuro.



O clipe começa com Gaga em sua caminhada, encontrando obstáculos. O sorveteiro macabro traz uma boneca, fazendo Gaga cair-se ao chão. Em recente entrevista, para a MTV First, Gaga revela que é sobre encontrar-se com os medos do passado, mas encontrar forças em você para continuar andando. Por isso é a cyber Gaga, como metade humana, com seus medos e aflições, e a outra metade mecânica, com movimentos certos e inabaláveis rumo ao futuro.




Ela se encontra em uma cruzilhada e, a partir de então, outra Gagas ganham a tela. Todas falam de amor, cada uma em sua forma. Vamos estudar todas:


A sereia é o ser que, fora d’água, precisa de cuidados para sobreviver. O ator delícia Taylor Kinney está lá, jogando água em Gaga, fazendo com que ela viva. Os dois se abraçam e tem momentos de puro prazer carnal #Janetefeelings.



A Gagastein é a criação do seu amado, com costuras pela cabeça, recebendo fluído pela boca. É uma aberração biologicamente modificada. E você se pergunta: o que de amor tem isso? E eu te respondo: quantas vezes tentamos mudar as pessoas para que possamos continuar com elas? Quantas vocês tentamos mudar alguém para que ela se encaixe melhor em nosso perfil, para que torne-se uma pessoa mais “amável”. Gaga sofreu isso no inicio de sua carreira, quando produtores e agentes queriam mudar seu visual e seu jeito de se portar para que ela fosse adequada ao mundo pop. Mas, graçádeus, ela não se deixou modelar, manteve-se fiél ao amor de sua arte e hoje é quem é.





A Gaga morena é ela mais crua em suas origens. O seu amado a tira de dentro do tanque d’água e ela logo se coloca em seus sapatos favoritos. Infelizmente, como eu citei lá em cima, essa Gaga foi muito má explorada. Ela morena, como quando começou a carreira, cheia de sonhos, saindo da clausura da água, ganhando vida. Uma pena não ter ganhado mais destaque.

A Gaga e o Jo Calderone... ah... o Jo Calderone... que macho, que atitude, que bad boy, que delicia! Jo é a personificação do amor da Gaga, o rockeiro com pinta de malandro que conquistou seu coração, o lado selvagem da doce Gaga que toca ao piano. O cara que cospe whisky, que se embriaga, que ajeita o cabelo desajeitado, o yin do seu yang #brega. Dois lados da mesma moeda dividindo o mesmo piano, o cerna da história, no meio do milharal, no meio de Nebraska, no meio da Gaga, em seu coração.


E, por fim, a Gaga com o vestido de noiva de sua mãe. Na cena final, a imagem do casamento se sobrepõe à casa em Nebraska, fazendo uma alusão clara e óbvia do amor conjulgal com o Nebraska Guy. Na mesma entrevista para MTV, Gaga explicou que usou o vestido porque gostaria de compartilhar com a pessoa que ama o mesmo tipo de carinho e amor que seus pais compartilham entre si há anos.

 

Como fica fácil de ver, esse é um dos clipes mais biográficos da Gaga, vindo de encontro com uma das músicas mais verdadeiras que ela já escreveu, uma das que realmente transparecem seus sentimentos mais íntimos e frescos. Embora tenha a péssima mão da diretora, acho que dá pra colocar o clipe no top 5 dos melhores da Lady, graças às ideias originais, à simpatia e alegria da Gaga em cena e, claro, ao Jo Calderone, gostoso!!


E que venha o próximo single, e vamos orar juntos para que Gaga resolva contratar um diretor de verdade para dirigí-lo. Assim, eu e você, com certeza, agradeceremos.

Fonte: Bjs não me liga

Nenhum comentário:

Regras:
Todos os comentários serão lidos e moderados previamente;
Serão publicados os que respeitarem as seguintes regras:

- Seu comentário deve ter relação com o assunto do post;
- Não inclua links desnecessários no conteúdo de seu comentário;
- Se quiser deixar sua URL, comente usando a opção OPEN ID;
- Comentários ofensivos a gênero, etnia ou opção sexual serão excluídos automaticamente.

OBS: Os comentários dos leitores não refletem necessariamente as opiniões do blog.