Quem é André Pomba na noite?
André"Pomba" Cagni é Jornalista, DJ e Produtor Cultural. Como produtor recebeu prêmio do ano de 2.000 pelo jornal "Folha de São Paulo" e teve seu projeto Grind indicado como uma das melhores festas também. Atualmente é diretor da ONG Dynamite que faz projetos de inclusão cultural como o Centro de Música e Inclusão para Jovens e também edita o portal de música independente Dynamite Online.
Pomba também é conhecido pela noite de domingo mais "hypada" de São Paulo, Grind - projeto de rock GLS, A Lôca, desde 98. André Pomba já passou por casas como: DJ Club, Nïas, Salamandra, Manifesto, Torre do Dr. Zero, Madame Satã, entre outras. Atualmente toca na A Lôca as quintas e domingos, além de também dar sua pinta em casas como Cantho, Sonique, Vegas, Lions e festas como Ursound e Luxuria.
Pomba também é conhecido pela noite de domingo mais "hypada" de São Paulo, Grind - projeto de rock GLS, A Lôca, desde 98. André Pomba já passou por casas como: DJ Club, Nïas, Salamandra, Manifesto, Torre do Dr. Zero, Madame Satã, entre outras. Atualmente toca na A Lôca as quintas e domingos, além de também dar sua pinta em casas como Cantho, Sonique, Vegas, Lions e festas como Ursound e Luxuria.
Seus sets são uma verdadeira mistura musical que ficou conhecida como "pomba-hits" que vai do pop dos anos 70, 80 e 90, black, rock, hits latinos, tecnopop, dance e electro.
Acompanhe a entrevista exclusiva que André Pomba deu para o My Sugar is RawComo você começou a tocar? Que motivos o levaram a escolher esta carreira?
Eu era músico em bandas de heavy metal e sócio de um bar de rock, chamado Dynamo que era perto do Mackenzie. Lá comecei a colocar sons antes, durante e depois dos shows das bandas em 1991. Sempre me vi como um produtor de festas e eventos, meu lado DJ mesmo começou em 1998, quando comecei a tocar semanalmente na A Lôca.
O Grind virou um clássico da noite. |
Qual é o maior benefício em ser Dj em SP? Tem alguma desvantagem? Qual?
Bom, hoje eu me considero um DJ bem pago e requisitado, mas todo início é complicado, assim como a insegurança em relação a um trabalho fixo, que faz com que todo DJ tenha que ter algum outro tipo de trabalho, pensando no seu futuro.
Qual é a sua história com o clube A Lôca? Como se iniciou sua parceria com o clube?
Bom, hoje eu me considero um DJ bem pago e requisitado, mas todo início é complicado, assim como a insegurança em relação a um trabalho fixo, que faz com que todo DJ tenha que ter algum outro tipo de trabalho, pensando no seu futuro.
Qual é a sua história com o clube A Lôca? Como se iniciou sua parceria com o clube?
Comecei a frequentar A Lôca como cliente em 1996 e me senti muito em casa. Lá conheci uma turma de gays que curtiam rock e em 1998 decidi fazer um projeto chamado Grind para as matinês do domingo da casa. Demorou pra pegar, mas hoje o Grind virou um clássico da noite.
Não sou o cara mais indicado pra indicar hypes |
O que temos de interessante para curtir em São Paulo ? Quais são os ícones do Hype da cidade?
Bom, eu acho que São Paulo tem a melhor e mais variada noite do mundo, tem pra todos os gostos, horários e dias. Não sou o cara mais indicado pra indicar hypes, mas dos que eu frequento, considero o Sonique e sua tendência de bar e balada como o hype atual.Como se manter na noite, quando não se preenche os estereótipos do DJ Bombado, jovem e descamisado?No meu caso, creio que foi bem claro que fui o primeiro a tocar diferente e meter as caras numa época em que a cena GLS era dividida entre o eletrônico underground e o tribal/drag music do outro. E creio que com isso muitas pessoas foram vendo que o original é (quase) sempre melhor que o remix e fui crescendo aos poucos na cena, por conta dessa diferenciação.
Nas festas da Lôca toca de tudo, na mesma noite pode-se dançar o último hit de Lady Gaga e logo em seguida se acabar no pancadão do funk carioca. Mas e você, que estilo de música mais gosta de tocar? O que não pode faltar na sua tracklist?
Gosto muito de tocar rock e indie rock dos anos 90 e 00, bem como hits dos anos 80 e 90. Mas o pop atual também me seduz, quando não vira repetição de si mesmo, com as divas repetindo os mesmos produtores e fórmulas.
O público da Lôca é eclético, podemos encontrar jovens, adultos, héteros curtindo a noite ao lado de homossexuais, o que você pensa sobre isso?
Foi o que eu sempre sonhei, ter uma balada e festas voltadas pra todo o tipo de público, quebrando paradigmas e preconceitos.
"Já fui assediado por pessoas que queriam se dar bem na noite, encaro isso de boa. Faz parte da profissão" |
Cada dia é uma história diferente e minhas noites mesmo também o são. O Locuras de quinta tem uma veia bem pop e o Grind de domingo rola mais rock.
O que você está ouvindo atualmente? Quais são as suas referências?
Na real, eu ainda ouço o que sempre ouvi nos anos 80 e 90, principalmente rock alternativo. Que são as minhas referências de hoje e de sempre.
Qual foi a história mais engraçada que presenciou nesses 16 anos do clube?
Nossa! Foram tantas histórias e muitas delas estão no livro Tragam os Cavalos Dançantes que conta a história do projeto Grind (http://www.grind.com.br/). Um lance meio tragicômico que poderia citar foi quando no final de uma balda de domingo, lá pelas 6 da manhã da segunda, uma garota sobe a cabine alucinada, me empurra, dizendo "Acabou, acabou" e empurra os equipamentos pra pista. E eu corri pra segurar as picapes pra não cair tudo no chão e os seguranças correndo atrás da garota que não parava de gritar "Acabou, acabou!)! Aí lembro que ainda tive tempo de tocar Living la vida loca de Ricky Martin, que virou o hino do final da balada dos domingos!
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