#Casamentogay: Declarações dos presidenciáveis em relação ao casamento gay

Dilma Rousseff

"Cabe ao Congresso a função básica de encontrar o ponto de equilíbrio nas posições que envolvam valores éticos e fundamentais, muitas vezes contraditórios, como aborto, formação familiar, uniões estáveis (...)"


De acordo com o Estado de São Paulo, a candidata petista resiste a assinar uma carta assumindo o compromisso de não enviar ao Congresso projetos de lei que permitam a legalização do aborto e o casamento entre homossexuais. Evangélicos que se encontraram com ela e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira, porém, cobram a promessa por escrito. 



O comando da campanha petista avaliou ontem que, além de já ter divulgado um manifesto intitulado Carta ao Povo de Deus, em agosto, Dilma pode perder mais votos do que ganhar, ao se posicionar, por exemplo, contra o casamento gay.

Na Carta ao Povo de Deus, distribuída em templos e igrejas no primeiro turno, Dilma tentou se aproximar dos cristãos. Além disso, Dilma já se comprometeu verbalmente a não mudar a lei que prevê o aborto em caso de estupro e risco de morte para a mãe.

A saída para o impasse, agora, será um documento de apoio à candidata escrito por pastores e políticos que integram a Frente Parlamentar Evangélica. Os signatários deixarão claro no texto que Dilma não vai interferir em questões religiosas, caso seja eleita para o Palácio do Planalto.  
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

José Serra

"A união em torno de direitos civis já existe, inclusive na prática, pelo Judiciário. E eu sou a favor para efeito de Direito", afirmou, após se reunir com integrantes do Fórum de ONG Aids do Estado de São Paulo, na capital paulista. "Outra coisa é o casamento, que tem um componente religioso das igrejas", explicou. "E aí cada igreja define sua posição."

José Serra, disse que é favorável à união civil de homossexuais. Para o tucano, a questão envolve o Direito, diferente do casamento, que está ligado às igrejas.

Serra foi questionado sobre o que pensava das posições da sua adversária, Dilma Rousseff (PT), que deve divulgar nos próximos dias carta na qual se compromete a vetar, caso seja eleita presidente, a ampliação do direito ao aborto, o casamento de pessoas do mesmo sexo e a mudança no registro civil para transexuais. Serra ironizou as opiniões da petista. "Ela tem lá os problemas dela. Diz uma coisa e outra hora diz outra. Deixa ela encaminhar os problemas dela", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Via: Yahoo Notícias

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